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Mostrando postagens de 2014

Orações subordinadas adverbiais

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Lembram-se das orações adverbiais? São aquelas orações subordinadas que têm a função de acrescentar circunstâncias de tempo, modo,  consequência, causa, proporção, concessão e outras à oração principal. Vejam alguns exemplos: Paulo estudou tanto  que dormiu em cima dos livros. Oração subordinada adverbial consecutiva - circunstância de consequência. A mãe ficou assustada   quando achou o menino adormecido . Oração subordinada adverbial temporal - circunstância de tempo. Conquanto ele tivesse estudado o dia todo , não conseguia lembrar-se do conteúdo na prova. Oração subordinada adverbial concessiva - circunstância de concessão. A mãe levou o menino ao médico  porque estava estressado . Oração subordinada ad verbial causal - circunstância de causa. No próximo bimestre Paulo estudaria mais regularmente  do que tinha estudado no bimestre anterior. Oração subordinada adverbial comparativa - circunstância de comparação. De acordo com os médicos,  o stress causa severos prob

Objeto direto e objeto indireto

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Recebi uma consulta sobre objeto direto e objeto indireto e sobre quando uma oração substantiva é objetiva direta ou indireta. Vejam: o objeto direto, como o nome diz, é ligado diretamente ao verbo que complementa, enquanto que o objeto indireto é ligado ao verbo através de uma preposição. É certo que há algumas exceções com o objeto direto preposicionado, como em "pegou da pena, tomou do instrumento". Mas são apenas exceções (que devem ser memorizadas, é claro). Voltemos ao objeto direto. Veja o exemplo a seguir: Luís escreveu a redação. Sujeito: Luís.  Predicado: escreveu a redação. Núcleo do predicado: escreveu. Objeto direto: a redação. "A" em "a redação" é um artigo e adjunto adnominal de redação. Logo, não há preposição. É um objeto direto. Vejamos outro exemplo: Mônica obedece a seus pais. Sujeito: Mônica. Predicado: obedece a seus pais. Núcleo do predicado: obedece. Objeto indireto: a seus pais. Aqui o "a" em "obedece a

Orações subordinadas substantivas

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Um grupo de leitores que se prepara para uma prova solicitou que estudasse aqui as orações substantivas. Vou atendê-los. Orações subordinadas substantivas, como o nome diz, são orações subordinadas que têm funções próprias dos substantivos, como sujeito, objeto direto, objeto indireto. Observe o período a seguir. É importante  que saibas a verdade. A oração "que saibas a verdade" funciona como sujeito da oração principal "É importante". Se modificarmos o período  tornando-o um período simples (com uma só oração), ficará assim: O conhecimento da verdade é importante. Neste novo período, o sujeito é "o conhecimento da verdade". A classificação das subordinadas substantivas é a seguinte: - Subordinada substantiva subjetiva - tem a função de sujeito. É indispensável  que você estude para a prova . - Subordinada substantiva objetiva direta - tem a função de  objeto direto. Desejo  que você tenha sucesso nos exames. -  Subordinada substantiv

Dia da Consciência Negra

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Finalmente chegou o esperado dia das apresentações em comemoração ao Dia da Consciência Negra. Os alunos dançaram e cantaram, valorizando a raça negra, formadora do povo brasileiro, a igualdade entre todos nós, humanos, a necessidade de evitar o racismo e de conviver em paz com todos. Vejamos as fotos da apresentação das diversas turmas.

Dia da Consciência Negra

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Neste dia 20.11, comemora-se o Dia da Consciência Negra. No Brasil, a raça negra é uma das que constituíram nosso povo. Da África vieram homens escravizados que trabalharam na construção de nosso país e, mesmo após a abolição da escravatura, seus descendentes foram humilhados e sofreram preconceito - situação que perdura até hoje. O mural organizado pelos alunos em nossa escola lembra que devemos dizer "não" ao racismo.

Moçambique: visão de um moçambicano

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Na última quinta-feira, como já registrei, um professor doutorando da UFG/IESA, nos mostrou a visão de um brasileiro em visita a Moçambique, país do sudeste africano. Já na sexta-feira subsequente três professores doutorandos da mesma Universidade estiveram presentes em nossa escola, os professores Ernesto Jorge Macaringue, Daniel Zacarias e Leydi, que são docentes da Universidade Eduardo Moudlane, em Moçambique. O prof. Ernesto Jorge apresentou-nos a palestra "A África em miniatura: Moçambique", mostrando aspectos do continente que se refletem no seu país. Demonstrou, por exemplo, que há um preconceito em relação à África que faz que seja percebida de forma negativa. Apresentou-nos percentuais sobre as religiões praticadas no seu país, onde a maior parte é de cristãos, que, entretanto, conforme o palestrante, muitas vezes visitam o sacerdote ministrante de curas das religiões nativas, por não haver outra opção de tratamento para sua saúde. Ainda quanto à religião, há u

A África visitada por um brasileiro

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Neste mês de novembro,em que se comemora o"Dia da Consciência Negra"no dia 20, a escola está ornamentada com dois murais, um elaborado com imagens pesquisadas pelos alunos denunciando o racismo e outro mural apresentando uma exposição de fotos colhidas pelo professor doutorando da UEG/IESA Elias Rodrigues da Silva em Moçambique, país do sudeste da África, no Projeto Missão Científica e Exploradora Maputo. Em palestra às sétimas e oitavas séries, no dia de ontem, o professor mencionou aspectos de sua visita ao país, em que observou aspectos econômicos, sociais e culturais. Relatou o palestrante que teve ocasião de presenciar a apresentação de danças típicas do país, observar o comportamento dos estudantes nas universidades - e notar que apresentam muita disciplina e vontade de estudar, ver as pessoas vendendo produtos em feiras e à beira de rodovias, verificar o preço exorbitante dos imóveis. Um dos slides apresenta o porto de onde partiram os homens escravizado

Pequena canção da onda

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Pequena canção da onda Cecília Meireles Os peixes de  prata ficaram perdidos, com as velas e os remos, no meio do mar. A areia chamava, de longe, de longe, Ouvia-se a areia chamar e chorar! A areia tem rosto de música e o resto é tudo luar! Por ventos contrários, em noite sem luzes, do meio do oceano deixei-me rolar! Meu corpo sonhava com a areia, com a areia, desprendi-me do mundo do mar! Mas o vento deu na areia. A areia é de desmanchar. Morro por seguir meu sonho, Longe do reino do mar! Cecília Meireles é escritora do século XX. Nasceu em 1901 e completaria hoje 113 anos. Escreveu poemas sobre a natureza, a passagem do tempo e das coisas, a efemeridade da vida, o amor. Leia o poema acima, que tem belas imagens sobre o mar, a areia, o vento...

Coesão - pronomes oblíquos

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No artigo anterior, vimos o uso de pronomes pessoais do caso reto: eu, tu, ele, nós, vós, eles. O uso adequado desses pronomes, pode evitar repetições e melhorar a coesão do texto. Deve-se também cuidar para evitar seu uso, se for desnecessário. Por exemplo,  vamos observar o período: "Leciono no CEF 08." Aqui não é necessário utilizar o pronome "eu", já que, pela forma verbal é possível deduzir o sujeito "eu". Já em  "É necessário que eu venha pela manhã.", a forma verbal vale para a primeira e para a terceira pessoa, sendo necessário o uso do pronome para tornar claro o período. Entretanto, quero tratar aqui dos pronomes pessoais oblíquos me, mim, te, ti, se, si, o(s), a(s),lhe(s), nos, vos.  Eles podem muitas vezes ser utilizados para retomar termos mencionados anteriormente, melhorando a coesão. Vejam o exemplo: "Minha mãe esteve hoje na escola. Eu lhe havia falado da reunião de pais para entrega do boletim." Neste exem

Nova temporada: coesão e uso de pronomes

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Estou inaugurando uma nova temporada deste blog, já que voltei a lecionar Português em sala de aula. Vou procurar deixar aqui algum conteúdo e atividades ligados ao que estamos estudando neste bimestre. Começamos com a coesão textual e o uso de pronomes pessoais e indefinidos. Coesão é o uso das corretas ligações num texto. Para uma boa coesão, é importante o uso de pontuação adequada, conjunções e outros elementos. Não é elegante, por exemplo, o uso de múltiplas repetições. Assim, as ideias são retomadas com o uso de sinônimos ou de pronomes.  Os pronomes pessoais são de três pessoas (1a., 2a. e 3a.) no singular e no plural: eu, tu, ele; nós, vós, eles. A 1a. pessoa é a que fala, a 2a. é aquela com quem se fala e a 3a. é a de que se fala. Já os pronomes demonstrativos são este(a), esse(a), aquele(a) e isto, isso, aquilo . A noção de proximidade no tempo e no espaço é o que diferencia o uso desses pronomes. Este e isto  indicam proximidade da pessoa que fala ou maior

Superlativos eruditos

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É bom prevenir-se e não correr o risco de errar em algum vestibular ou prova, ou mesmo num concurso. Nem sempre os superlativos absolutos são aquilo que nos parece óbvio.  Como sabemos superlativo absoluto sintético é aquela palavra que eleva a ideia expressa pelo adjetivo a um grau máximo, como "lindíssimo", "inteligentíssimo". Há alguns adjetivos, entretanto, que formam o grau superlativo a partir do radical latino diretamente retirado do latim. Prestem atenção aos seguintes adjetivos e a seus superlativos: amável          -      amabilíssimo; bom              -      boníssimo; cruel              -      crudelíssimo; doce              -      dulcíssimo; fiel                  -    fidelíssimo; miúdo             -     minutíssimo; magro             -    macérrimo; pobre              -     paupérrimo; sábio                -   sapientíssimo; soberbo            -    superbíssimo. Quanto ao adjetivo "magro", existem as formas p opulares &qu

Hífen

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Forno de micro-ondas Há várias regras que orientam o uso ou não de hífen na ortografia. Encontrei esta semana na internet uma síntese das regras que facilita bastante o uso do hífen. As regras que sintetizam todas as existentes atualmente sobre o hífen são as seguintes, observando a última vogal ou consoante do primeiro elemento formador da palavra e a primeira vogal ou consoante do segundo elemento. 1 - Quando houver vogais iguais ou consoantes iguais, usar hífen.  Exemplos: micro-ondas, super-romântico. 2 - Quando houver vogais diferentes ou consoantes diferentes, não usar hífen. Exemplos: autoescola, hipermercado. 3 - Quando houver uma consoante e uma vogal ou vice-versa, juntar e não usar hífen. Exemplos: seminovo, superinteressante. 4 - Se o segundo elemento iniciar por r ou s  e o primeiro terminar em vogal, dobrar o r ou s . Exemplo: minissaia . Com base nessas regras, justifique o uso ou não de hífen em contrarregra, super-requintado, semiaberto, semiárido

Funções da linguagem e internet

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Hoje estou direcionando para um artigo do blog A internet e eu, em que falo sobre as funções da linguagem relacionadas ao uso da internet. Veja. Quando estudamos a comunicação, que é um dos conteúdos estudados no ensino médio, em língua portuguesa, examinamos as funções da linguagem. Esse estudo liga-se aos motivos por que usamos a internet. Há alguns elementos na comunicação, como o emissor, que é a pessoa que fala, o receptor, a pessoa que recebe a mensagem, a própria mensagem que é passada, o contexto, o canal utilizado, que, no caso da internet, é ela própria e o código utilizado, que é uma linguagem com palavras ou não.  Veja mais em  Por que usamos a internet?

Dom Casmurro e Otelo

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Otelo e Desdêmona, pintura de  Théodore Chassériau Geralmente estudamos literatura aqui no Brasil com uma visão histórica, isto é, começamos do Descobrimento do Brasil, com a carta de Pero Vaz de Caminha e a literatura de informação e seguem-se os períodos literários, como Barroco, Arcadismo, Romantismo, Realismo...Há outras formas de estudar literatura. Uma delas é estudá-la a partir dos temas abordados na literatura, e não só na literatura do país. Em "Dom Casmurro", de Machado de Assis, por exemplo, está presente o tema da traição. O mesmo tema é abordado em "Otelo", de Shakespeare. Isso foi motivo para uma redação proposta em recente exame, como alguns dos leitores sabem. Um pequeno parênteses para informar que aqui na internet há um site gratuito, onde encontramos livros de literatura brasileira e de outras literaturas,  que podem ser baixados gratuitamente. É o site  Domínio Público .  Neste site, encontramos o livro "Dom Casmurro"  aqui. Se

Gregório de Matos - "Desenganos ..."

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Foto de Marluce Dias É a vaidade, Fábio, nesta vida, Rosa, que da manhã lisonjeada, Púrpuras mil, com ambição dourada, Airosa rompe, arrasta presumida. É planta, que de abril favorecida, Por mares de soberba desatada, Florida galeota empavesada, Sulca ufana, navega destemida. É nau enfim, que em breve ligeireza Com presunção de Fênix generosa, Galhardias apresta, alentos preza: Mas ser planta, ser rosa, nau vistosa De que importa, se aguarda sem defesa Penha a nau, ferro a planta, tarde a rosa? O título do poema acima é "Desenganos da vida humana metaforicamente". Foi escrito por Gregório de Matos, poeta que viveu no Brasil, na Bahia, no século XVII. O poema é um soneto, composição poética que apresenta dois quartetos (estrofes de quatro versos) e dois tercetos (estrofes de três versos). Se estudarmos a literatura brasileira numa abordagem histórica, o autor Gregório de Matos deve ser associado ao primeiro período literário no Brasil, o Barroco.  O tema do poema

Atividade sobre objeto direto e indireto - correção

Responda o exercício, classificando os termos e orações em negrito com "od" para objeto direto e "oi" para objeto indireto, inclusive para as orações objetivas diretas e objetivas indiretas. Vi  a verdade  logo que cheguei. OD Observei  que o menino fumava escondido. OD (Or. subordinada subst. od) Quero  que você se conserve saudável. OD (Or. subordinada subst. od) Ofereci  ao menino  uma fruta. OI Ofereci ao menino  uma fruta . OD Apreciava  que todos realizassem as tarefas. OD (Or. subordinada subst. od) Dependia  de que todos chegassem. OI (Or. subordinada subst. oi)

Objeto direto e objeto indireto

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Recebi uma consulta sobre objeto direto e objeto indireto e sobre quando uma oração substantiva é objetiva direta ou indireta. Vejam: o objeto direto, como o nome diz, é ligado diretamente ao verbo que complementa, enquanto que o objeto indireto é ligado ao verbo através de uma preposição. É certo que há algumas exceções com o objeto direto preposicionado, como em "pegou da pena, tomou do instrumento". Mas são apenas exceções (que devem ser memorizadas, é claro). Voltemos ao objeto direto. Veja o exemplo a seguir: Luís escreveu a redação. Sujeito: Luís.  Predicado: escreveu a redação. Núcleo do predicado: escreveu. Objeto direto: a redação. "A" em "a redação" é um artigo e adjunto adnominal de redação. Logo, não há preposição. É um objeto direto. Vejamos outro exemplo: Mônica obedece a seus pais. Sujeito: Mônica. Predicado: obedece a seus pais. Núcleo do predicado: obedece. Objeto indireto: a seus pais. Aqui o "a" em "obedece a

Muito estudo em 2014!

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As férias agora se aproximam do final. Creio que todos descansaram bastante e estão ansiosos por voltar aos estudos. As aulas iniciam mais cedo, neste ano, porque teremos férias ou recesso na época da Copa do Mundo de futebol. Que tal dedicar-se bastante ao estudo de Português neste ano? Sei que muitos passam longas horas fazendo cálculos de Matemática, Física e Química, mas estudam rapidamente as disciplinas ligadas a linguagens. A linguagem é a base para a aprendizagem, o estudo, as provas. Você jamais entenderá qualquer disciplina ou se sairá bem em qualquer exame, se não se sair bem na leitura e compreensão de textos.  E a redação não serve apenas para não ser eliminado nas provas. Ela demonstra como você se sai em comunicação escrita e na compreensão de um texto ou de um enunciado. Isto é, ela mostra em que nível você se encontra no domínio da linguagem. Na prova do Exame Nacional do Ensino Médio, a redação representa 50 por cento do total de pontos válidos na avaliação.