Escrita - muito prazer: resultado da primeira etapa

Temos uma ótima notícia: saiu o resultado da primeira etapa do concurso Escrita - muito prazer, que está se realizando com os 9ºs anos do CEF 214 Sul, em Brasília.
O tema dessas primeiras redações era Igualdade de gêneros e as redações premiadas, como  já foi noticiado na página Biblioteca do CEF 214 Sul




Novidade boa: já temos o resultado da primeira etapa do concurso Escrita - muito prazer, projeto da disciplina Língua Portuguesa, nos 9ºs anos.
Classificaram-se para a final as redações "Adorava", e "Naquele ônibus", dos alunos Clarice Sousa (9º A) e Daniel Izar (9º C).
Leiam as crônicas selecionadas.


Adorava
Don é um menino de apenas 4 anos. Ele foi forçado a cortar o cabelo após ser alvo de brincadeiras na escola. O garoto tinha cabelos longos e era chamado de menina por isso.
O garoto disse que se sentia triste por todos o chamarem de menina. Então ele pediu que cortassem seu cabelo. A mãe perguntou ao filho se ele gostava de seu cabelo. Ele disse: “Adorava!”
Na escola onde ele estuda, os meninos usam azul e as meninas, rosa. A sociedade nos impõe padrões de como viver, nos rotula e faz uBiblioteca do CEF 214 Sulm roteiro de vida “perfeita”. Don é apenas uma criança e já sofre com a sociedade opressora, que nos diz o que vestir, como falar, o que devemos ou não fazer.
Somos julgados e julgadores, vivemos também nos julgando e ao próximo. O mundo fecha os olhos para os problemas dos outros, julga sem pensar, como um hábito.
Cada pessoa pensa de uma maneira diferente e desejamos respeitar isso, passarmos a ser cidadãos menos egoístas, nos colocarmos no lugar do outro e repensarmos nossas opiniões formadas sobre a sociedade perfeita, pois ela não existe.
Clarice Sousa – 9º A

Naquele ônibus

Desde pequenos somos influenciados pela sociedade em nossas escolhas. Esta influência é demonstrada na escolha de algum brinquedo, profissão, atividades de lazer ou preferências esportivas.
Em um dia, enquanto ia para a escola, ao entrar no ônibus deparei com uma mulher no comando da condução. Inocente, não achei mal algum. Entretanto pude perceber que pessoas mais velhas não se sentiam confortáveis com uma mulher no volante. Em determinado momento, a motorista “cortou” um carro que passava próximo à condução. Todos os passageiros viram o ocorrido e em seguida um senhor idoso levantou-se e dirigiu-se à motorista:
- Você não deveria estar no volante. É uma mulher. Por que acha que poderia escolher esta profissão?
A motorista replicou:
- Com todo respeito, mas você é um grande grosseiro. Cometi apenas um erro e afinal quem pensa o senhor que é para me julgar? É melhor que alguém aqui? Além disso, meu gênero não define minhas escolhas, sou livre para escolher o que eu quiser.
Este acontecimento me fez refletir. Sabe-se que as escolhas dependem de cada um de nós e é nosso direito ser livre para escolher emprego, brinquedo, esporte e o que é melhor para nós mesmos.
O importante é aprender a respeitar todas as pessoas e obter um convívio harmônico com todos.
Daniel Izar Mesquita Oliveira - 9º C




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