Diferentes ocasiões, diferentes níveis de linguagem

A autora do artigo que vamos ler a seguir, Elaine Cristina Carvalho Duarte, é mestre em literatura pela Universidade de Brasília, residindo atualmente na Noruega. Leiamos alguns fragmentos do texto:

"Usar a língua é como usar roupas, tudo é permitido desde que sejam respeitadas as convenções necessárias. (...)

Cada comunidade tem sua própria forma de se expressar. Se pensarmos em nível nacional, cada região do país tem sua maneira de usar a língua. Um gaúcho fala diferente do mineiro, que fala diferente do paulista, que fala diferente do pernambucano, e assim por diante. A essas diferenças chamamos variantes linguísticas. Não há uma variante melhor que a outra, todas são igualmente importantes e representativas da cultura das comunidades que as falam. (...)

Com a língua escrita a coisa não é muito diferente. Temos os vários ambientes de escrita e cada um deles é diferente do outro. Um texto júrídico é diferente de um texto acadêmico, que é diferente de um bilhete, que é diferente de um bate-papo no MSN e assim por diante. Portanto, tanto na língua falada, como na escrita, devemos respeitar algumas convenções."

Assim, queridos alunos, há hora para usar a liberdade que a internet possibilita nos bate-papos do messenger, mas há hora para a correção ortográfica e de pontuação que a norma culta da língua exige.

Vamos estudar Português para dominar a norma culta. Quando for necessário, todos estarão aptos a utilizá-la. E logo teremos ex-alunos do CEM3 em vários setores da sociedade, com muito êxito em sua vida profissional e pessoal.

Para lembrarem, vejam minha foto no casamento do meu filho e uma outra foto na praia. Roupa social, roupa esportiva e até pés descalços. Cada padrão no seu tempo certo.



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