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Superlativos eruditos

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É bom prevenir-se e não correr o risco de errar em algum vestibular ou prova, ou mesmo num concurso. Nem sempre os superlativos absolutos são aquilo que nos parece óbvio.  Como sabemos superlativo absoluto sintético é aquela palavra que eleva a ideia expressa pelo adjetivo a um grau máximo, como "lindíssimo", "inteligentíssimo". Há alguns adjetivos, entretanto, que formam o grau superlativo a partir do radical latino diretamente retirado do latim. Prestem atenção aos seguintes adjetivos e a seus superlativos: amável          -      amabilíssimo; bom              -      boníssimo; cruel              -      crudelíssimo; doce              -      dulcíssimo; fiel                  -    fidelíssimo; miúdo         ...

Hífen

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Forno de micro-ondas Há várias regras que orientam o uso ou não de hífen na ortografia. Encontrei esta semana na internet uma síntese das regras que facilita bastante o uso do hífen. As regras que sintetizam todas as existentes atualmente sobre o hífen são as seguintes, observando a última vogal ou consoante do primeiro elemento formador da palavra e a primeira vogal ou consoante do segundo elemento. 1 - Quando houver vogais iguais ou consoantes iguais, usar hífen.  Exemplos: micro-ondas, super-romântico. 2 - Quando houver vogais diferentes ou consoantes diferentes, não usar hífen. Exemplos: autoescola, hipermercado. 3 - Quando houver uma consoante e uma vogal ou vice-versa, juntar e não usar hífen. Exemplos: seminovo, superinteressante. 4 - Se o segundo elemento iniciar por r ou s  e o primeiro terminar em vogal, dobrar o r ou s . Exemplo: minissaia . Com base nessas regras, justifique o uso ou não de hífen em contrarregra, super-requintado, semiaberto, s...

Funções da linguagem e internet

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Hoje estou direcionando para um artigo do blog A internet e eu, em que falo sobre as funções da linguagem relacionadas ao uso da internet. Veja. Quando estudamos a comunicação, que é um dos conteúdos estudados no ensino médio, em língua portuguesa, examinamos as funções da linguagem. Esse estudo liga-se aos motivos por que usamos a internet. Há alguns elementos na comunicação, como o emissor, que é a pessoa que fala, o receptor, a pessoa que recebe a mensagem, a própria mensagem que é passada, o contexto, o canal utilizado, que, no caso da internet, é ela própria e o código utilizado, que é uma linguagem com palavras ou não.  Veja mais em  Por que usamos a internet?

Dom Casmurro e Otelo

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Otelo e Desdêmona, pintura de  Théodore Chassériau Geralmente estudamos literatura aqui no Brasil com uma visão histórica, isto é, começamos do Descobrimento do Brasil, com a carta de Pero Vaz de Caminha e a literatura de informação e seguem-se os períodos literários, como Barroco, Arcadismo, Romantismo, Realismo...Há outras formas de estudar literatura. Uma delas é estudá-la a partir dos temas abordados na literatura, e não só na literatura do país. Em "Dom Casmurro", de Machado de Assis, por exemplo, está presente o tema da traição. O mesmo tema é abordado em "Otelo", de Shakespeare. Isso foi motivo para uma redação proposta em recente exame, como alguns dos leitores sabem. Um pequeno parênteses para informar que aqui na internet há um site gratuito, onde encontramos livros de literatura brasileira e de outras literaturas,  que podem ser baixados gratuitamente. É o site  Domínio Público .  Neste site, encontramos o livro "Dom Casmurro"  aqui. Se ...

Gregório de Matos - "Desenganos ..."

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Foto de Marluce Dias É a vaidade, Fábio, nesta vida, Rosa, que da manhã lisonjeada, Púrpuras mil, com ambição dourada, Airosa rompe, arrasta presumida. É planta, que de abril favorecida, Por mares de soberba desatada, Florida galeota empavesada, Sulca ufana, navega destemida. É nau enfim, que em breve ligeireza Com presunção de Fênix generosa, Galhardias apresta, alentos preza: Mas ser planta, ser rosa, nau vistosa De que importa, se aguarda sem defesa Penha a nau, ferro a planta, tarde a rosa? O título do poema acima é "Desenganos da vida humana metaforicamente". Foi escrito por Gregório de Matos, poeta que viveu no Brasil, na Bahia, no século XVII. O poema é um soneto, composição poética que apresenta dois quartetos (estrofes de quatro versos) e dois tercetos (estrofes de três versos). Se estudarmos a literatura brasileira numa abordagem histórica, o autor Gregório de Matos deve ser associado ao primeiro período literário no Brasil, o Barroco.  O tema do poema...

Atividade sobre objeto direto e indireto - correção

Responda o exercício, classificando os termos e orações em negrito com "od" para objeto direto e "oi" para objeto indireto, inclusive para as orações objetivas diretas e objetivas indiretas. Vi  a verdade  logo que cheguei. OD Observei  que o menino fumava escondido. OD (Or. subordinada subst. od) Quero  que você se conserve saudável. OD (Or. subordinada subst. od) Ofereci  ao menino  uma fruta. OI Ofereci ao menino  uma fruta . OD Apreciava  que todos realizassem as tarefas. OD (Or. subordinada subst. od) Dependia  de que todos chegassem. OI (Or. subordinada subst. oi)

Objeto direto e objeto indireto

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Recebi uma consulta sobre objeto direto e objeto indireto e sobre quando uma oração substantiva é objetiva direta ou indireta. Vejam: o objeto direto, como o nome diz, é ligado diretamente ao verbo que complementa, enquanto que o objeto indireto é ligado ao verbo através de uma preposição. É certo que há algumas exceções com o objeto direto preposicionado, como em "pegou da pena, tomou do instrumento". Mas são apenas exceções (que devem ser memorizadas, é claro). Voltemos ao objeto direto. Veja o exemplo a seguir: Luís escreveu a redação. Sujeito: Luís.  Predicado: escreveu a redação. Núcleo do predicado: escreveu. Objeto direto: a redação. "A" em "a redação" é um artigo e adjunto adnominal de redação. Logo, não há preposição. É um objeto direto. Vejamos outro exemplo: Mônica obedece a seus pais. Sujeito: Mônica. Predicado: obedece a seus pais. Núcleo do predicado: obedece. Objeto indireto: a seus pais. Aqui o "a" em "obedece a...