Foto de Marluce Dias É a vaidade, Fábio, nesta vida, Rosa, que da manhã lisonjeada, Púrpuras mil, com ambição dourada, Airosa rompe, arrasta presumida. É planta, que de abril favorecida, Por mares de soberba desatada, Florida galeota empavesada, Sulca ufana, navega destemida. É nau enfim, que em breve ligeireza Com presunção de Fênix generosa, Galhardias apresta, alentos preza: Mas ser planta, ser rosa, nau vistosa De que importa, se aguarda sem defesa Penha a nau, ferro a planta, tarde a rosa? O título do poema acima é "Desenganos da vida humana metaforicamente". Foi escrito por Gregório de Matos, poeta que viveu no Brasil, na Bahia, no século XVII. O poema é um soneto, composição poética que apresenta dois quartetos (estrofes de quatro versos) e dois tercetos (estrofes de três versos). Se estudarmos a literatura brasileira numa abordagem histórica, o autor Gregório de Matos deve ser associado ao primeiro período literário no Brasil, o Barroco. O tema do poema...
O eu-lírico, de uma maneira irreverente argumenta com Deus: pequei, mas me perdoe porque a glória do Senhor está em perdoar. Ache a ovelha desgarrada que sou eu. "Pequei, Senhor, mas não porque hei pecado Da vossa alta clemência me despido, Porque quanto mais tenho delinquido, Vos tenho a perdoar mais empenhado. Se basta a vos irar tanto um pecado, A abrandar-vos sobeja um só gemido, Que a mesma culpa, que vos há ofendido, Vos tem para o perdão lisonjeado. Se uma ovelha perdida, e já cobrada Glória tal, e prazer tão repentino vos deu, como afirmais na Sacra História: Eu sou, Senhor, a ovelha desgarrada Cobrai-a, e não queirais, Pastor divino, Perder na vossa ovelha a vossa glória." Gregório de Matos
A carta é um meio muito antigo de comunicação e, por incrível que pareça, mesmo nestes dias de comunicação via computador, as cartas continuam sendo usadas. Tivemos uma atividade em aula, após assistirmos a uma videoaula sobre comunicação: redigir uma carta, contando as novidades sobre a nova escola para um antigo colega. Estou transcrevendo o trabalho da aluna Giselle, do 1º E, com algumas adaptações. Obrigada, Giselle. ...
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